A doença falciforme é uma disfunção silenciosa de origem ainda desconhecida, embora pesquisadores acreditem que os primeiros casos foram registrados na África, há séculos. De acordo com o Ministério da Saúde, a condição é mais comum em pessoas negras: cerca de 8% da população negra é afetada no Brasil.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), juntamente com o Programa Nacional da Triagem Neonatal (PNTN), no período de 2020 a 2022 nasceram cerca de 3.130 crianças com a doença falciforme e 177.715 pessoas com o traço falciforme.
Os estudos indicam que a doença ocorre geneticamente, de maneira hereditária, causada por anormalidades de hemoglobina, glóbulos vermelhos do nosso sangue, responsáveis pelo transporte do oxigênio dos pulmões para o tecido — a doença se caracteriza pela alteração no formato da hemoglobina, que possui o formato característico de uma foice. A condição extremamente grave que pode causar dores ósseas, alteração no coração, rins e pode levar até a aneurismas.
A anemia falciforme então é caracterizada por uma homozigose de dois genes, que vão formar a hemoglobina SS e consequentemente ter a manifestação da doença.
Fonte: Brasil 61
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