“Há muito o que ser feito para melhorar a saúde e a qualidade de vida da nossa gente. Nesse sentido, não podemos nos perder no combate à corrupção. A corrupção sistêmica, aliada à impunidade, empurram o Brasil para trás e quem sofre é o povo”.
O deputado federal Dr. Frederico, que também é médico oncologista, está disputando a reeleição para o seu segundo mandato na Câmara dos Deputados.
O Sr. entrou para a política neste atual mandato, com a proposta de renovação. Próximo agora de novas eleições, como o Sr. chega para essa disputa? Com mais ou menos esperança na política brasileira?
Eu nunca perco a esperança. Serei sempre um otimista! Nesses mais de 3 anos e meio como deputado federal, aprendi que temos, sim, bons nomes em Brasília, pessoas bem intencionadas, trabalhadoras e honestas. É isso que ainda move o nosso país para frente, apesar de alguns nomes que nos envergonham ainda estarem atuando e decidindo a vida dos mineiros e brasileiros.
Há muito o que ser feito para melhorar a saúde e a qualidade de vida da nossa gente. Nesse sentido, não podemos nos perder no combate à corrupção. A corrupção sistêmica, aliada à impunidade, empurram o Brasil para trás e quem sofre é o povo.
Como o Sr. avalia o seu primeiro mandato? O que deixou a desejar e o que foi satisfatório?
Primeiramente, eu entendo que já comecei na política precisando encarar um dos mandatos mais difíceis da nossa história. De cara, no início do ano de 2019, acontece a tragédia de Brumadinho. Um pouco à frente, quando começávamos a organizar a casa para o crescimento do País, veio a pandemia do coronavírus, a maior crise sanitária da nossa história. Com isso, muitos projetos que eu tinha precisaram ser deixados em segundo plano, para priorizarmos o combate à pandemia. E após superarmos esse enorme problema, ainda temos a guerra da Ucrânia.
Então, para avaliar o atual mandato, seja o meu ou de qualquer político, todo esse cenário precisa ser considerado, e é necessário colocar na balança a atuação do político no combate à pandemia. Ajudei a viabilizar milhões em recursos para Minas Gerais, ajudei a estruturar atendimento a pacientes, a priorizar idosos na vacinação, e além do político, eu fui médico na linha de frente. Além disso, fora a questão da pandemia, criei um inédito grupo de trabalho que embasou leis e políticas públicas para melhorar e ampliar o tratamento do câncer no SUS; presidi a Comissão do Idoso com recorde de produtividade; ajudei a aprovar o Auxílio Brasil, a redução de impostos e viabilizei milhões de reais para os nossos municípios.
*Para concluir, como o Sr. projeta a composição da Câmara dos Deputados a partir do início de 2023? O Sr. entende que teremos muita renovação?
Eu acho que precisamos confiar na decisão soberana do povo. Se o eleitor entender que o seu deputado não atendeu às expectativas, ele troca. Ao contrário, se a atuação do parlamentar foi satisfatória, ele mantém.
A política não tem que ser dividida entre “nova e velha”, mas sim entre “boa e ruim”. E dentro dessa classificação, o povo julga quem faz a boa política e quem faz a má política. Esse papel de juiz do eleitor é fundamental, principalmente em um país como o Brasil, onde quase sempre a justiça não é feita para punir os crimes de pessoas influentes.
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