Conhecida entre os católicos como a santa das causas impossíveis, o dia de Santa Rita de Cássia foi comemorado na última quinta-feira, 22, na pequena cidade mineira de Ritápolis. Milhares de fiéis se fizeram presente na celebração de missa e procissão. Grandes atos de fé e devoção.
Este ano a festa tem como tema “Amparados por Santa Rita, somos peregrinos de esperança”, em sintonia com a celebração do Ano Jubilar da esperança, proposto pelo Papa Francisco. “A Esperança cristã tem um nome, é Cristo Jesus. E Ele sacia nossa sede de vida, vida plena, ressuscitando-nos com Ele. Certos de que a Esperança não decepciona, pedimos o amparo de Santa Rita para esta caminhada, pois os santos já alcançaram a glória e, de junto de Deus, intercedem por nossa vida e salvação. A Igreja, que é mãe e mestra, nos oferece em cada ano jubilar como que remédios para nossa salvação. Aproveitemos cada momento de graça deste evento que tanto marca a vida de todo ritapolitano e de tantos devotos de Santa Rita”, pontuou o pároco, Padre Geraldo Sérgio França, no encarte da programação da festa.
Ritapolitano, padre Nélio José dos Santos recordou um momento da vida de Santa Rita e seu ensinamentos. “Santa Rita viveu de uma forma santa todos os dias da sua vida. Uma mulher forte que dava sinais da presença de Deus em todos os momentos, inclusive de tribulações. Onde o amor acontece, ele se santifica”.
No dia maior da festa, a programação contou com diversos momentos de missa e procissão pelas ruas da cidade. Altares improvisados, balões, flores e velas enfeitaram o cortejo da santa. “Fiquei muito emocionada. Pude sentir que ela está perto de mim”, pontuou a devota, Larissa Resende. Sentimento similar o de Beatriz. “Tudo que peço a Santa Rita ela me atende. Tenho muita fé”, destaca.
Santa Rita de Cássia nasceu na Itália em 1381, casou, teve filhos, mas passou os últimos 14 anos de vida em um convento. A canonização só aconteceu em 1900 e à Santa são atribuídos vários milagres.
Lucas Silveira