Mulheres com idades entre 25 e 44 anos têm mais chances de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), do que os homens com a mesma faixa etária, diz estudo publicado no periódico Stroke, da American Heart Association.
Victor Hugo Espíndola, neurocirurgião, explica que existem dois tipos de AVC. O isquêmico é mais comum, responsável por 85% dos casos. Ele acontece quando tem obstrução de alguma artéria que irriga o cérebro. E aquela artéria que é obstruída não vai mais conseguir levar o sangue para determinada região do cérebro. Assim, aquela região vai sofrer o AVC Isquêmico.
Por outro lado, o hemorrágico acontece quando ocorre uma ruptura dessa artéria e o consequente o extravasamento de sangue dentro do cérebro. Normalmente ,o AVC hemorrágico tende a ser mais grave do que o isquêmico, porém depende da pessoa que foi afetada.
Daniela Pina, funcionária pública, relata que sofreu um AVC aos 34 anos, enquanto amamentava seu bebê de apenas 7 dias. “Eu estava sentindo um cansaço extremo, e eu atribuía esse cansaço ao fato de eu não dormir porque minha neném acordava pra mamar de hora em hora”, completa.
Daniela conta que a pressão arterial dela após o parto aumentou muito, mas não teve complicações que pudessem causar o AVC como pré-eclâmpsia ou eclâmpsia. Após o episódio, ela conta que teve a rotina completamente afetada, pois precisou se afastar do trabalho para cuidar da saúde. Agora está tomando remédios e fazendo o acompanhamento na rede de hospitais Sarah Kubitschek.
“Eu estou fazendo tratamento de reabilitação no Sarah, onde fui admitida no começo do ano. Aqui eu faço aula de reeducação à escrita, que é pra me estimular a pensar. Não tive danos na escrita, mas me estimula a pensar e as minhas sequelas foram maiores na parte cognitiva”, comenta.
Fonte: Brasil 61
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