Construída em 1748, a capela mariana é fruto de uma devoção à Virgem da Piedade pelos jesuítas nos Campos dos Goytacazes, antigo nome de Minas Gerais. Provavelmente esse culto foi criado pelos jesuítas, que quando perseguidos pelo Marquês de Pombal, refugiaram-se na serra de Caeté (hoje Serra da Piedade) e, pelo trabalho da evangelização, fizeram a devoção chegar a outras regiões da antiga Capitania das Minas Gerais, incluindo, a atual cidade de Piedade do Rio Grande.
Segundo o pároco, padre Jorge Fonseca, Maria está sempre atenta as necessidades do outro e se torna peça fundamental neste período de tribulação que se tem vivenciado. “Maria é aquela que está no início do ministério da redenção e também está junto da cruz de Cristo, presente no momento da Paixão, a espera da vida gloriosa, da ressurreição. Hoje, diante desta pandemia, devemos nos assimilar ao olhar de Maria, que fica atento as necessidades do outro”.
Devido a pandemia e as normas de prevenção ao Covid-19, as celebrações tiveram um numero reduzido de fiéis no interior da igreja matriz. Grande parte da programação conta com transmissões on-line pelas redes socais. Um período atípico, mas de muita fé, segundo o sacerdote. “A espiritualidade mariana vai nos conduzindo, principalmente, neste tempo. Não existe pandemia ou vírus para a Mãe”.
Lucas Silveira
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