A Justiça de Minas Gerais realiza, nesta quinta-feira (3), a primeira instrução de audiência de instrução do processo do homicídio da jovem Clara Maria Venâncio Rodrigues, encontrada morta no dia 12 de março em Belo Horizonte.
A sessão será presidida pela juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza do Tribunal do Júri – 1º Sumariante da comarca de Belo Horizonte.
A audiência de instrução vai ouvir as testemunhas do caso. Depois, os réus Lucas Rodrigues Pimentel e Thiago Schafer Sampaio poderão falar pela primeira vez na Justiça sobre os crimes que são acusados.
Os réus respondem pelos crimes de homicídio, vilipendio e ocultação de cadáver.
Relembre o caso
o corpo de Clara Maria Venâncio Rodrigues, de 21 anos, foi encontrado no dia 12 de março em uma casa do bairro Ouro Preto, localizado na regional da Pampulha, em Belo Horizonte. A investigação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) aponta que ela foi brutalmente assassinada na noite de domingo (9 de março), após sair do trabalho. A vítima é natural de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e estava desaparecida desde o dia 9.
A vítima havia marcado de encontrar com o ex-colega de trabalho Thiago Schaffer Sampaio, de 27 anos, para buscar R$ 400 que ele a devia. Thiago a atraiu para a sua residência, onde aguardava Lucas Rodrigues Pimentel, de 29 anos.
Thiago Schaffer Sampaio devia R$ 400 a Clara Maria. Ele contou aos policiais que a matou para roubá-la. A investigação da PCMG também descobriu que ele tinha interesses sexuais pela vítima, que nunca correspondeu às investidas.
Lucas Rodrigues Pimentel disse para testemunhas que iria matar Clara Maria por a jovem o xingar após ele realizar um gesto nazista em um bar. Além disso, as testemunhas alegam que o autor confesso afirmou em determinada ocasião que tinha interesse de cometer crimes de necrofilia — ato sexual com cadáver.